Autocuidado como forma de autoamor
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O papo sobre autocuidado tem ganhado mais espaço, já reparou? Pelo menos nas bolhas onde circulo, tenho visto muito mais pessoas e marcas levantando o discurso sobre o tema.

Autocuidado é delicinha, claro, mas pode acabar ficando só numa conversa sobre cuidados de superfície ou até esbarrando na autoindulgência, com atitudes que nem sempre são boas pra gente, tipo “ah, mas eu mereço”. Como encontrar maneiras genuínas de a gente se cuidar?

Por um lado, a gente pode pegar o discurso oficial sobre autocuidado como promoção de uma vida saudável. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimula o autocuidado, definido como uma atitude ativa e responsável em relação à qualidade de vida, mudando o foco para a prevenção, ao invés de só tratamento de enfermidades.

Podemos ainda expandir para a percepção do autocuidado como expressão de autoamor. Sabe aquele trecho de música? “Quando a gente gosta é claro que a gente cuida”. Será que a gente está se gostando? Será que a gente têm se amado mesmo? Independente da nossa rotina de skincare, quantos passos caminhou hoje, do que a gente consquistou ou deixou de conquistar, a gente se nutre com amor? Ou só se oferece migalhas e opera na base do amor condicional? Ou seja, “só mereço amor se eu cumprir essa listinha de perfeição aqui”. O que você faz por si mesma, só porque se ama? O que é autoamor, pra você?

Porque se o autocuidado não se centrar no amor, vão se repetir aqueles enredos que a gente já conhece. Você ensaia qualquer atitude de autocuidado, que acaba ficando só no planejamento. Ou começa bem e depois é deixado de lado. Ou entra numa pira de ter que fazer algo a todo custo e se sente muito mal se não tem “sucesso na empreitada”. Se a gente se olha com amor, vai querer iniciar algum hábito de autocuidado, porque vai ser bom para a gente. Mesmo que envolva algum nível de desconforto inicial (ter que acordar mais cedo, por exemplo) ou ter que se expor um pouco (iniciar algo novo, que você não domina), você prossegue não porque “tem que” fazer, mas porque vai ser positivo para você.

Podemos pensar em tipos ou campos de autocuidado. O autocuidado físico, o mental, o emocional e o espiritual. Talvez você até consiga elencar mais alguns aí e, na verdade, todos eles acabam se interrelacionando. Você iniciar uma rotina de meditação pode ser um autocuidado espiritual, mas também vai gerar bem-estar mental e emocional, por exemplo. Mas vamos aqui brincar de elencar algumas atitudes de autocuidado em cada um desses tipos, só para a gente perceber o quanto pode ampliar o olhar. Você pega papel e caneta. Eu começo a lista, você continua daí. Combinado? Eu listo 3 de cada e você lista mais 3. Acho que já é um bom início.

 

AUTOCUIDADO FÍSICO

1- Dançar, seja ligando o som e dançando em casa, seja se matriculando numa aula ou saindo para dançar com as amigas.

2- Alongar-se algumas vezes ao dia para esticar o corpitcho, que costuma ficar tantas horas na mesma posição. Se quiser se aprofundar, que tal praticar yoga?

3- Escolher alimentos que lhe façam bem, com a sensação de leveza e brilho no olho.

AUTOCUIDADO MENTAL

1- Reduzir luzes, sons, estímulos pelo menos 30 minutos antes de ir dormir.

2- Silenciar o mundo lá fora e meditar uma vez ao dia.

3- Escolher o conteúdo que vai consumir, que lhe agregue algo de bom.

AUTOCUIDADO EMOCIONAL

1- Abra espaço na agenda para estar mais com as amigues. Um café, um almoço, uma caminhada, enfim, um tempo para celebrar e nutrir essas relações.

2- Comece e crie o hábito de escrever para si mesma em seu diário.

3- Faça terapia. De novo: faça terapia.

AUTOCUIDADO ESPIRITUAL

1- Estar em contato com a natureza.

2- Fazer seu pequeno altar, com tudo que lhe conecta com a espiritualidade, com o que transcende.

3- Pesquisar mais sobre os cristais e o poder magnético de cura deles. (Aqui no blog da Mamacoca e no insta, sempre tem conteúdo sobre isso)

Escolha um para começar e depois vá trazendo mais dessas coisas boas para sua vida, encaixando na sua rotina.

Quero ver sua lista! Conta aqui nos comentários, posta nas suas redes sociais e me marca. 😉

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Artigo publicado em minha coluna no blog Mamacoca Jóias.

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Arte: Larissa Grace

 

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