Você vale o investimento?
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Na maior parte das vezes, quando recebo uma cliente em potencial da minha mentoria para uma entrevista prévia, e vejo que tem dúvida no seu olhar, o que está de plano de fundo é um pensamento de que ela não vale o investimento. Sim, ela NÃO está questionando o valor do que eu estou apresentando a ela. Ela gosta do meu trabalho, confia em mim, sentiu que a proposta tem tudo a ver com ela. E até por isso mesmo, lá no fundo o alarme que soa é: “eu não valho esse investimento, eu não vou conseguir corresponder”.

Tanto por uma sensação de não merecimento, reforçada por diversos aprendizados e pensamentos de toda uma vida. Quanto por várias histórias, que podem ter se acumulado, de não levar adiante outros cursos, mentorias, consultorias, livros, processos de desenvolvimento. Coisas deixadas pelo meio do caminho. Sonhos que foram engavetados. Outros investimentos de grana, de energia e de vontade que ela deixou de lado e não fez valer.

Quando o compromisso é com você mesma, você cumpre?

Você investe no seu crescimento?

Você confia que você vai aplicar o que aprendeu?

Você acredita, com todas as suas fibras, que você vale o investimento?

Além disso definir o quanto você aposta em você, refletindo no quanto você vai crescer cada vez mais (ou não), isso também interfere em algo muito importante: no quanto você banca receber. Sim, porque se você não acredita que vale o investimento, uma parte de você também titubeia ao oferecer seus produtos e serviços, uma parte de você titubeia ao falar de valores e negociar pagamentos, uma parte de você questiona se vale mesmo investir em você e em tudo que você entrega.

Percebe como a coisa ganha raízes e se espalha?

Tá, agora você pode estar se perguntando: “como faço para sair desse padrão?”

Primeiro passo: tomar consciência

Anote aí todos os insights que você teve. Registre situações que você viveu que falam dessa falta de acreditar que você vale o investimento. Tome nota para perceber onde o padrão aparece, o que está envolvido nele, como ele ganha espaço. Não é para gerar culpa, mas sim para entender como a coisa acontece.

Segundo passo: investir em você

Mesmo que você ainda questione, mesmo que ainda haja receio de se bancar: invista em você. Invista tempo em estudar aquele tema que você ama. Invista energia nos sonhos que você engavetou. Invista grana em processos que vão te ajudar a se ver cada vez mais capaz e dona dos seus potenciais.

Terceiro passo: continuar

Continue a se observar, se cuidar, se apoiar. É um exercício constante. Tropeçou? Pisou na bola? Pega o aprendizado e segue em frente. Invista em você como uma aposta de fé e de amor: “sim, eu quero ver florescer, então vou cuidar dessas sementes”.

>> O que você vai fazer hoje mesmo para iniciar essa jornada? Conta aqui nos comentários. Quero saber o que ressoou aí!

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