Por que estamos exaustas?
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Exausta. Vela queimando em dois pavios. Por mais que existam fatores externos que poderiam ser adotados como “motivos”, percebemos que a exaustão vem de outro lugar mais fundo. Já se sentiu assim?

Logo no início do livro “Mulheres que correm com os lobos”, a escritora Clarissa Pinkola Estés descreve uma série de sintomas, que as mulheres têm sentindo cada vez mais:

“… sensações de extraordinária aridez, fadiga, fragilidade, depressão, confusão, de estar amordaçada, calada à força, desestimulada. Sentir-se assustada, deficiente ou fraca, sem inspiração, sem ânimo, sem expressão, sem significado, envergonhada, com uma fúria crônica, instável, amarrada, sem criatividade, reprimida, transtornada.
Sentir-se impotente, insegura, hesitante, bloqueada, incapaz de realizações, entregando a própria criatividade para os outros, escolhendo parceiros, empregos ou amizades que lhe esgotam a energia, sofrendo por viver em desacordo com os próprios ciclos, superprotetora de si mesma, inerte, inconstante, vacilante, incapaz de regular a própria marcha ou de fixar limites.”

30 anos depois da Clarissa escrever isso, ainda sentimos e continuaremos a sentir coisas assim, enquanto estivermos distraídas e isoladas.

Voltar para casa é urgente. Retomar o que nos revitaliza. Libertar nossa voz. Nossa capacidade de ver encanto. Nossa capacidade de sentir, estar presente, criar.
Tudo que passa pelo arquétipo da mulher selvagem, a percepção não-domesticada, nossa sensibilidade desperta, a força viva que estamos destinadas a ser. Pra reaver nosso impulso de vida, que transforma seiva em brotos e sementes, conduz energia para formação de mais raízes, expandindo pra cima e pro subterrâneo, vida que não se contém: se espalha e se entrega para o mundo. Vive seus ciclos por mais vida.

Se você quer se aprofundar na em “Mulheres que correm com os lobos”, trabalhando temas assim, ainda dá tempo de participar. Você já entra acessando todo o acervo dos encontros passados (vídeos, materiais de apoio, vivências de aprofundamento), recebe mensagens minhas ao longo do caminho e pode participar do encontro ao vivo do mês. E se não puder participar ao vivo, todo o conteúdo fica gravado e disponível no nosso acervo da Jornada. Vem! Não deixa pra depois, não. A gente se deixa muito pra um dia lá na frente e a rotina engole tudo. Falando de coração, porque sei bem como é esse movimento, também vivo essas batalhas.

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Na próxima semana, eu vou oferecer uma aula online gratuita sobre os sintomas que nós, mulheres, enfrentamos na atualidade (exaustão, perda de conexão consigo, falta de ânimo, falta de conexão com sua criatividade) e o que o livro “Mulheres que correm com os lobos” trabalha sobre isso.

18/06 – terça – às 20h

As vagas são limitadasnão vai ter reprise.

Então, se quer garantir sua vaga, se cadastre aqui.

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